28 de abr. de 2011

História do Rock de Francisco Beltrão. Parte 6




Mamute (anos90)
Figura mítica, entre os Rockers. Um dos melhores contrabaixista que nossa cidade já produziu. Participou de várias bandas, tanto em Beltrão quanto em outras cidades, entre elas podemos citar: Chumbo Dirigível, Moby Dick, Damader’s, Led Zeppelin cover de CTBA e o primeiro AC/DC cover de Francisco Beltrão.
“Nos dirigimos de van p/ Itapiranga-SC p/ nos apresentarmos com a banda na noite de um sábado. Até aí normal neh...ushaushaushausha. Ao final de nossa apresentação uma galera da cidade nos convidou p/ irmos em uma festa particular numa chácara próxima a cidade. Chegando lá p/ nossa surpresa, tinha 3 barris de choop de 50L, p/ -ou+ uns 20 tomarem e contando com a gnt shaushasuhasuhasuha...pense na felicidade do Mamute. Enfim, p/resumir um pouco, era umas 5 horas da manhã, e ainda tinha um barril e meio p/ ser consumido. Tínhamos que nos apresentar em outra cidade no domingo a tarde, entaum se saíssemos aquela hora, daria p/ cochilar um pouco, acordar antes do meio dia, por o equipo na Van e pegaríamos a estrada a tempo de chegar na outra cidade....e quem disse q o Mamute queria sair de perto do choop...hsaushaushaushaushaushaushas. Só faltou ele se ajoelhar pedindo para ficar perto da fonte etílica e que deixássemos ele lá...suhasuahsuahsuahsuahsaushaushaushaus Eita Mamute...saudade amigo!”Nos conta Ader.
Uma de suas bandas preferidas, era The Who.







20 de abr. de 2011

História do Rock em Francisco Beltrão. Parte 5








SUPERSONIQUE 1999/2003
Tudo começou em março de 1999, quando Rodrigo Castellani (vocal), Eduardo Sartori(contrabaixista), Luciano Trentin( baterista),  Rafael Castellani e Otávio Keulbeck (guitarristas), formaram a banda Camonha, que dentro de pouco tempo, veio se chamar Supersonique.(...por acaso fizemos uma música e tomamos gosto pela coisa. É muito melhor ver as pessoas curtindo o nosso som).Diz Rodrigo. Inicialmente, músicas dos Beatles, TNT, Mutantes, Lenny Kravitz e Perl Jam, faziam parte de seu repertório. Entretanto, com o amadurecimento do grupo, logo vieram as músicas próprias, como Rios de Brisa, Tempo de Voltar e Folhas. Também na época da Gincana da independência, gravaram a versão de Fuscão Preto, Música de Almir Rogério. Foi muito executada nas FMs. do Sudoeste.
Entitulado “O monstro mais popular entre seus fantasmas”, chegou às lojas,em 2003, seu primeiro CD. O disco trazia 11 faixas, sendo 10 composições próprias.





•1997-Carmina Burana


Carmina Burana surge no circuito musical de Francisco Beltrão com uma proposta de apresentar um rock de bom conteúdo musical e instrumental em que uma de suas preocupações eram as letras das musicas normalmente em português e a história das bandas de rock nacional, era comum em seus shows comentar uma curiosidade ou um fato histórico que marcou a história do rock com as músicas de suas escolhas, e assim mostravam sua comunicação e irreverência com o publico. Uma energia positiva com a intensidade do rock nascia no palco e transmitida, alimentada por todos: banda e publico que eram um só fazendo o show acontecer de maneira progressiva, entusiasmada e única. A banda nasce com músicos membros do Paraná Blues em 1997, Os principais integrantes do Carmina Burana foram Átila de Freitas Jr (Contrabaixo e Vocal), Carlo Freitas – Maguila (Bateria) e Fernando Martini (Guitarra).  “Tive muita influência do rock com bandas como Reba Z9 e Tumor Pus, lembro que como ainda era muito criança costumava assistir aos ensaios do Reba, deitar no travesseiro do bumbo da bateria aonde chegava a dormir ao som pesado do rock, acredito que o som do bumbo ainda ecoa no meu subconsciente isso garantiu a pegada de baixo e bateria que formava com o Maguila (Ex baterista do Reba Z9), antes de integrar a banda o Fernando foi meu aluno de violão clássico e se destacou como um grande guitarrista, tudo isso nos garantiu uma grande afinidade musical.” (Recorda-se Átila Jr).
Mas outros grandes nomes da musica Beltronense fizeram parte da família Carmina Burana em diferentes épocas, Fabio Jr (Bateria), Dilmer (Teclado), Mamute (Contrabaixo), Gabriel Elvas (Guitarra), Brod (Contrabaixo). Ao longo  de 10 anos de banda o Carmina levou o potencial musical de Francisco Beltrão a muitas cidades do Paraná e Santa Catarina com a alegria de estar sempre entre amigos, fazendo o que gostavam e ainda com o poder do rock.



História do Rock em Francisco Beltrão. Parte 4

1990-ADER INDELÉVEL


Era o segundo semestre de 1990. Ader já participava como vocalista da banda Domínio Insano desde 1988. Entretanto, quando ainda estava prestando serviço militar em Francisco Beltrão, começou apresentar-se em bares da cidade. Vendo que seu futuro não era dentro do Exército, logo que deu baixa do serviço militar, começou a ir para outras cidades, apresentar seu trabalho musical, sempre dentro da tônica rocker. Dessa forma, também conseguia contatos em casas noturnas para apresentar as bandas, as quais, participou no decorrer de sua história dentro do Rock ‘n Roll. No início, nas suas apresentações solo, era apenas ele e sua guitarra, porém, com o passar dos anos, aderiu ao violão folk, e mais tarde trouxe mais um complemento. Começou a usar Harmônicas em conjunto c/ violão, estilo Bob Dylan. (...certa vez, fui contratado p/ tocar em um barzinho na sexta e também no sábado. Na sexta, a apresentação rolou dentro da normalidade, entretanto, na madrugada aconteceu uma fatalidade. Uma pessoa muito próxima do proprietário do lugar onde me apresentava, faleceu. No outro dia, quem havia me contratado, comunicou à mim, que não poderíamos realizar a apresentação de sábado. Estava arrumando minhas coisas para ir embora, quando o proprietário veio falar comigo, dizendo que a pessoa falecida, era dada à uma festa, e que eu poderia ir no velório e tocar as minhas músicas lá. Nem acreditei no que estava ouvindo, mas, fui. A festa no velório rolou a madrugada inteira. Quando já no domingo, tivemos que ir para a igreja, alguém me disse, olha, o padre não é muito íntimo das nossas festas, então lá na igreja, tenta fazer algo mais tranqüilo, porém, quando estivermos lá no cemitério, com o caixão já baixando, pode fazer algo de sua escolha. Escolhi Wish You Are Here(Pink Floyd).)Relembra Ader.


              

19 de abr. de 2011

História do Rock em Francisco Beltrão. Parte 3

             •1992- Chumbo Dirigível
     


                    Era o fim do ano de 1992, os amigos Regi, André, Robson e Marcos após vários ensaios itinerantes nas casas dos futuros integrantes a “banda” compra sua primeira bateria mais exatamente em 24/12/1992, agora é hora de achar um lugar definitivo para os ensaios.
Os ensaios começam na casa do André, onde todos começam a aprender a tocar em grupo e sentir a música como forma de expressão (segundo pais e vizinhos) e também é decidido o nome da banda “CHUMBO DIRIGÍVEL” inspirado na grande banda LED ZEPPELIN a qual todos são fans de carteirinha até hoje.
Nessa época existiam em Beltrão poucas bandas de rock, sendo uma região totalmente colonizada por gaúchos o rock realmente quase não tinha vez.
Os ensaios ocorriam todos os dias (literalmente). “... rock nacional de bandas do sul, nunca esqueço a primeira música tirada da banda GAROTOS DA RUA “La em casa continuam” coincidência ou não o primeiro contato anos depois com o próprio vocal da banda BEBECO GARCIA onde a banda pode interagir com o músico e até ensaios do futuro studio da banda”, nos conta Regi.
No primeiro ano da banda, rolaram ensaios e mais ensaios até o convite de uma primeira apresentação numa festa de aniversário na velha AJUB e logo após este um segundo convite para tocar no primeiro “Cavalo de Aço” no futuro “Rancho Dariva” detalhe, as apresentações não foram remuneradas, como várias outras até que foram convidados para tocar no novo bar da cidade o “Alemão Blue” onde o proprietário, também músico,ex-integrante do “TUMOR PUSS”. Logo na primeira apresentação o Alemão ficou doido com o som dos garotos e ofereceu seu primeiro CACHE, agora realmente eram uma banda.
As apresentações começaram a ser mais freqüentes, tanto em Beltrão quanto nas cidades vizinhas. Neste ínterim, o público rocker da região começou a despertar para o som da banda Chumbo Dirigível.
Por diferenças de pensamentos e de direções, o batera Robson sai, dando lugar ao atual batera “ROSSANO ROCK RONSANI” ou Bozzano para os amigos.
Durante longo período o CHUMBO realiza shows em diversas cidades do Paraná e Santa Catarina.
No ano de 1996 lançaram um TAPE/DEMO com cinco músicas próprias o que leva o CHUMBO a tocar cada vez mais no meio URDEGROUND recebendo elogios de diversos músicos e bandas de todo o BRASIL, recebendo até convites para tocar na BAHIA (é mole) mas nunca foram.
No ano de 1998 começaram a gravar seu primeiro trabalho em CD na cidade de Cascavel/PR no studio de um grande músico LUCIANO VERONEZE. Nada fácil gravar um CD no peito e na coragem. As gravações eram feitas nos finais de semana durante um período de quase dois anos, quando a banda não tinha show, e é claro quando tinham grana, para pagar as horas de estúdio.
                   Conseguiram lançar o CD intitulado TERRA FIRME no ano de 2000 totalmente independente com 11 músicas próprias, entretanto, nesse momento o amigo e também baixista do Chumbo, ANDRÉ, por motivos pessoais retira-se da banda, abrindo ai um vácuo onde passaram pelo posto de baixista PAULO “MAMUTE”, PAULO “SABÃO” e alguns outros por períodos pequenos até a entrada do atual baixista MAURICIO HARD ROCKER, bem como, logo após une-se a banda o tecladista DILMER LORD.
A banda sempre voltada ao público rockeiro, continuou tocando em vários bares, festas de várias cidades do PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL.
No ano de 2008 inaugura na cidade de Francisco Beltrão/PR o CONFIDÊNCIA BAR onde o CHUMBO é convidado a tocar logo após a inauguração do bar, nesse momento a banda é reconhecida pela população como a mais influente e antiga banda de rock em Beltrão, onde hoje ainda quase dois anos depois os shows sempre são lotados e o público interagindo intensivamente com a banda.

18 de abr. de 2011

História do Rock em Francisco Beltrão. Parte 2

LINPHOSARCOMA 1993/1994


   Logo após, a banda Dominio Insano encerrar suas atividades, David e Ader Indelével, iniciaram, juntamente com os irmãos Antunes (Rômulo e George) a banda Linphosarcoma. Tocavam somente covers de bandas do cenário Heavy Metal. Como Metallica, Iron Maiden, Black Sabbath, Ac/Dc, Slayer e mtas outras. Teve curta duração, em virtude da saida do George Antunes, que era baixista. Este iria morar em Curitiba. Em seu curto tempo de existência, apresentou-se apenas em duas cidades, Pato Branco e Santo Antonio do Sudoeste. Nesta última apresentação, originou-se um cassete gravado ao vivo. “...nos reuníamos todas as terças e quartas na casa dos Antunes, para ensaiarmos nosso repertório. Foi a primeira banda que participei, que levava a sério a questão ensaio. Nosso setlist musical era composto apenas de músicas em inglês. Queríamos que ficasse o melhor possível, então, procurava memorizar as letras para que pudesse cantá-las sem necessidade da famosa “bíblia” na frente do palco.”Nos conta Ader.

DAMADER’S 1994/2003

 

                                                        
   Desde a época da banda Dominio Insano, Ader Indelével , já percorria os 3 estados do sul tocando paralelamente, em bares e casas noturnas. Em 1994  junto com damarys  começaram o projeto que viria se tornar a banda Damader’s. Inicialmente, o objetivo era apenas apresentar-se nas várias casas noturnas do sul, entretanto, a vertente rocker que jorrava no coração do Ader, começou a direcionar a banda.  Primeiramente, juntou-se a eles Herbert Kuerten, na bateria. Tocaram uns dois meses, e logo viria participar uma figura muito conhecida do cenário rocker beltronenense, Paulo (Mamute). Apartir daí, a banda começou a ganhar corpo. Tendo semanas que apresentavam-se em até 4 cidades. Em todo o seu tempo de existência, levaram o rock de Beltrão para mais de 300 cidades dos 3 Estados do Sul. No último ano da banda, saiu Herbert da bateria, e assumiu Carlos Freitas (Maguila) e também nos teclados Dilmer André Schmaedecke.
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16 de abr. de 2011

História do Rock de Francisco Beltrão. Parte 1

      Viemos através deste blog contar a vocês o que conhecemos sobre história do rock em Francisco Beltrão, contar as novidades e o que irá rolar na COMUFRANBEL ROCK CITY, começamos com histórias iniciais do rock do sudoeste do Paraná... começando pelo começo claro ,,, (plaquinha de risadas) (- mas foi sem graça) ( e daí , ninguém pediu apenas RIA)        



Rock Bel, anos 70
Não se têm registros muito precisos, pois o rock, no Sudoeste do Paraná, na década de 70 e 80 era considerado, no máximo, um hobbie, se não uma fase que os pais torciam para passar logo. Associado ao sexo e às drogas, o rock sofria muito preconceito. 
Medusa e The Bear - O rock beltronense iniciou talvez com uma banda chamada Medusa, cuja alguns componentes ainda moram em Pato Branco. “Parece que a banda acabou porque a polícia chegou numa festa e a banda estava participando de uma orgia. Tinha muita gente pelada e drogada. Essas informações não são muito precisas, pois já faz mais de 30 anos e as pessoas inventavam muito quando o assunto era rock. Tinha muito preconceito, então as bandas tinham que tocar de tudo, porque assim passavam a ser conhecidas como banda de baile. Mais tarde minha banda, chamada The Bear agitava os bailes em Nova Concórdia tocando Credence e a turma ia ao delírio”, relembra Zé Ramos.

Rock Bel, anos 80
O cenário do rock brasileiro era propício somente no Rio, São Paulo e Brasília. No interior, ainda hoje, pouca coisa mudou e na década de 80 as informações chegavam muito atrasadas, portanto as bandas dessa época sofriam de várias formas: primeiro por causa do preconceito, segundo pela dificuldade de se gravar um LP (custava cerca de 40 mil reais apenas mil cópias, fora as despesas para se manter em outra cidade, pois no Paraná só existia uma ou duas gravadoras). Os instrumentos além de serem caríssimos era algo raro por essas bandas, até um simples disco era difícil de encontrar, só existia na HM, Polydiscos e na Discorama, a qual existe até hoje. E terceiro pela falta de espaço, pois as oportunidades eram somente nos festivais ou festas particulares. Era difícil os bares onde uma banda regional tocasse (talvez na Varanda). Mesmo assim algumas bandas se destacaram:



Cano de Escape – Foi a primeira banda da geração Coca-cola, ou seja, que só tocava rock. “Começamos em 1984 (Diomar Martini - o “Nick” (guitarra e voz), Paulo – “Banana” (bateria), Miguel Perondi (guitarra), Moacir e Hamilton – “Até logo” (baixo). Colocamos um captador no violão e a palheta era um pedaço de pote de ximia, compramos um amplificador via correspondência e a bateria era improvisada com cesta de vime e cabo de vassoura. Tocávamos no porão da casa dos meus pais e depois conseguimos um espaço no antigo teatro municipal (atual Ed. Real Center)”, explica Banana. Depois entrou o Jair e logo em seguida a banda acabou.

Situação Crítica: Foi precursora da Cano de Escape, com Jair (guitarra e voz), Maguila (bateria), Osnir (baixo) e Nick (guitarra e voz). “Minha guitarra fui eu mesmo quem fiz, e na Expobel de 1986  a banda  Metrópole até elogiou. Nos apresentamos até em Cascavel, num festival de rock promovido pelo Joarez Store, da Tarobá”, relembra Jair .



Tumor Puss: Com Alemão na voz e guitarra, Carlão no baixo e Jota na Batera, o Tumor Puss fazia parte de um grupo descolado de amigos que resolveram tocar as composições do Eliacir Henrique Romanini, o Caxuxo – “Um dia desses, de manhã bem cedo, enrolei meus sonhos numa seda macia, me baseei nos fatos que aconteciam... Essas eram as músicas do Tumor. Foi uma época inconseqüente, mas não me arrependo. Tumor Puss é passado, hoje tenho um estilo totalmente eclético nas minhas composições, devido aos jingles que faço para as empresas e toda a experiência musical que adquiri durante os anos. Agradeço ao meu falecido pai que me deixou um violão, uma caixa de som, alguns discos e um forte apreço pela música”, emociona-se Alemão.
Escória – Jair (guitarra e voz), Maguila (bateria), Roger Marcelo (guitarras), Cézar Flessak (Teclado), Jaime (vocal) e Fábio no baixo. “Essa foi uma das melhores bandas da região, tínhamos até um técnico de som, o Luiz e começamos a ter uma lado mais profissional, com contratos, fazendo aberturas de grandes shows, inclusive na Expobel”, diz Carlos (Maguila).

Reba Z9 – A banda iniciou em 1987 como a precursora do punk no Sudoeste. Desde o início os integrantes (primeira formação) Bira (bateria), Fábio Meoti (guitarra e voz) e Cezar Aguero (baixo) optaram pelas composições próprias no repertório, que incluía, dentre outras, Rosa Purpurina, que tocou em primeiro lugar nas rádios durante vários meses. Apesar de Rosa Purpurina completar 20 anos continua na voz e nas rodas de violão das novas gerações. “Depois de assistir o Rock in Rio nunca mais fui o mesmo. Voltei obcecado para formar uma banda a ponto de nós mesmos montarmos os próprios instrumentos. A primeira vez que vi uma guitarra na loja me decepcionei quando soube que precisava de caixa de som, cabo e pedal para fazê-la funcionar. A bateria era composta de gaiola de passarinho, placa de sinalização e caixas de tomate. Tive apenas três aulas de violão na Igreja Irmãos Menonita e me ensinavam só sertaneja”, completa Bira.



Domínio Insano- 1987/1993
Domínio Insano – Celso Saccol (guitarra), Paulo “Banana” (guitarra), David (baterista), Chico Fagundes (1.º baixista), Renato Tesser (2.º baixista) e Ader Indelével (vocal). Esta banda foi a precursora do Heavy Metal no Sudoeste Paranaense. Seu setlist musical era composto apenas por musicas próprias. Somente em 1993 em seu último show na Expobel, vieram a tocar 3 covers, Sabbath bloody sabbath; Paranoi d e Breaking the Law, músicas do Black Sabbath e Judas Priest. “Eu e o Saccol gostávamos de rock pesado e pensávamos que a gente tocava guitarra. Convidamos um loco que ia no Mário de Andrade com os discos do Iron Maiden em baixo do braço e ensinamos ele a tocar bateria, era o David, depois entrou o Ader, mas o cara era tão rebelde, que quase todas as vezes que tínhamos show ele tava preso no quartel”, conta Paulo. "...ensaiávamos no porão da casa do Paulo, que era em frente a Igreja Assembléia de Deus. Certa vez, num sábado, durante o ensaio, acredito que em virtude de nossas músicas serem meio assustadoras, apareceu um pastor da já citada igreja, buscando nos convencer que deveríamos deixar aquela vida de pecado e converter-se em cristo haushasuahsuahsuahsau", nos diz Ader.


(fonte:Jornal opinião)                      

História Inicial














A  Comufranbel Rock City nasceu da ideia de Adelir Lino, um dos membros da comunidade virtual de Francisco Beltrão na rede social Orkut, que propôs a associação da passagem do dia do aniversário da comunidade virtual, com a comemoração do Dia Internacional do Rock que coincidentemente ocorrem no mesmo dia. E como o Dia Mundial do Rock surgiu em caráter de ação social, em 13 de julho de 1985, a partir da ideia do organizador, o líder do Boomtown Rats, Bob Geldof, que teve a intenção de promover um evento para arrecadar fundos para as vítimas da fome na Etiópia, Ader se manteve fiel à proposta. Com o apoio de Tatiane Marchitto e Danieli Hammes, também participantes da rede social Orkut/comunidade Francisco Beltrão, criou-se uma equipe organizadora que passou a trabalhar para a realização do evento em atos de ação social.

 Em pesquisa com a Ação Social/ APMI, ficamos sabendo que há uma grande necessidade de arrecadação de fraldas geriátricas para famílias que vivem casos especiais.
É interessante podermos saber que a comunidade virtual de Francisco Beltrão tem expressão, capacidade de atuar com força de transformação, é nesta perspectiva que continuamos a solicitar a contribuição de toda a comunidade beltronense, estamos desenvolvendo uma ação solidária que ganhou solidez, tem trazido muitos membros da comunidade virtual para atividades concretas em nome da solidariedade. A concretização dos fatos se deu pela constância de vontade. A seriedade do evento fez com que ganhássemos apoio de empresários que se mostraram preocupados e comprometidos com a nossa sociedade, todo patrocínio foi direcionado para a locação do equipamento de som, segurança, e decoração do festival. 
A 1ª Comufranbel Rock City aconteceu dia 18 de julho, no Hangar High Tech, a partir das 14h, 12 bandas de rock se apresentaram, foram aceitos quaisquer tipos de doações em troca do ingresso. Vale a pena lembrar que além de agasalhos, alimentos não perecíveis, calçados, cobertores, aquele móvel que não usamos mais, como aquela cama antiga, aquele colchão aposentado, foram muito bem vindos. O lazer foi garantido, mas a real satisfação foi aquela que refletiu nos resultados que amenizaram o sofrimento da nossa população mais carente. (TATY)